Na trilha do etéreo: a divinização da Domus Iulia na Eneida de Virgílio e nas Metamorfoses de Ovídio

Autores/as

  • Thiago Eustáquio Araújo Mota Universidade Federal de Goiás

Palabras clave:

Virgílio, Ovídio, Divinização, Principado

Resumen

No momento em que a Eneida foi composta, entre os anos 29 e 19 a.C, a memória da divinização de César se fazia presente, lançando também a expectativa sobre a consecratio do próprio Imperador. No poema épico, o prenúncio da apoteose de Augusto surge na mesma profecia em que Júpiter assegura a Vênus a acolhida de seu filho, Enéias, entre os imortais (Virgílio, Eneida, I.259- 289). Este tema reaparece nas Metamorfoses de Ovídio cujas linhas finais do livro XV retratam a transformação de Júlio César em astro – sidus - e mencionam o dia em que o Princeps deverá receber, nos céus, as preces de seus governados (Ovídio, Metamorfoses, XV.745-879). Tendo em vista a instituição do culto imperial, problematizaremos nas obras mencionadas as relações entre mito, memória e poder no Principado.  

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Publicado

31-03-2020

Cómo citar

Araújo Mota, T. E. (2020). Na trilha do etéreo: a divinização da Domus Iulia na Eneida de Virgílio e nas Metamorfoses de Ovídio. De Rebus Antiquis, (2), 89–122. Recuperado a partir de https://erevistas.uca.edu.ar/index.php/DRA/article/view/2841

Número

Sección

Artículos