Orientalismo y humanismo en Tanka II de H. J. Koellreutter

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.46553/mlc.6.2023.pp27-41

Palabras clave:

H. J. Koellreutter, Edward Said, Orientalismo, Humanismo, Tanka, poesía japonesa

Resumen

A partir de alguns aspectos formais da obra Tanka II de H. J. Koellreutter e de sua correspondência com Satoshi Tanaka durante a década de 1970, na qual se destaca uma posição utópica em relação às possibilidades de um mundo culturalmente integrado, o artigo estabelece considerações a respeito dos limites e alcances dessa utopia tendo em vista os desdobramentos do processo de globalização, posterior à escrita das cartas e à composição da peça. Para isso aborda o conceito de orientalismo, de Edward Said, potencialmente crítico em relação ao posicionamento utópico de Koellreutter, mas considerando, por outro lado, o conceito de humanismo, também segundo Said, que recupera a contemporaneidade de algumas ideias levantadas pelo compositor, como possibilidade de crítica às formas atuais de interação cultural condicionadas pelo capitalismo global.

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Biografía del autor/a

Guilherme Paoliello, Universidade Federal de Ouro Preto. Brasil

Professor do Curso de licenciatura em Música do Instituto de Filosofia, Artes e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Graduado em Composição e doutorado em Educação pela UFMG. Realizou residência pós-doutoral na Universidade Nova de Lisboa em 2017 e no Programa de pós-graduação em música da UFMG em 2023, investigando a coleção de partituras de compositores latino-americanos da Fundação de Educação Artística de Belo Horizonte.

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Publicado

06-12-2023

Cómo citar

Paoliello, G. (2023). Orientalismo y humanismo en Tanka II de H. J. Koellreutter. Cuadernos De Análisis Y Debate Sobre Músicas Latinoamericanas Contemporáneas, (6), 27–41. https://doi.org/10.46553/mlc.6.2023.pp27-41

Número

Sección

Artículos